segunda-feira, 4 de maio de 2009

Versus volta na internet

Um dos mais importantes jornais alternativos do Brasil, o Versus - editado entre 1975 e 1979 -, está de volta na internet. O projeto [aqui] é tocado por um de seus editores, Omar L. de Barros Filho, que inicia a apresentação assim:

"O projeto que deu origem a esta antologia começou a nascer no final dos anos 90, quando conheci um assinante de Versus na fronteira do Brasil com a Bolívia, às margens do rio Guaporé, em Rondônia, onde vivi em uma fazenda isolada do mundo das notícias por muitos anos. Ele fazia parte de um grupo de consultores do Banco Mundial que percorria a área em busca de padrões de sustentabilidade para as atividades econômicas da região. Ao me apresentar como jornalista e comentar que tinha sido editor de Versus nos anos 70, ele disse: 'Li e colecionei Versus por muito tempo. Foi, na época, o jornal que mais ajudou em minha formação política e me fez ver a América Latina de forma diferente'. Depois que nos despedimos, pensei se seria possível sintetizar em uma nova publicação o resultado da atividade frenética e da inquietação cultural que sempre marcaram a redação de Versus, em São Paulo. Versus foi uma experiência única de jornalismo alternativo, que surgiu da mente inventiva de Marcos Faerman, o Marcão, para quem teve a felicidade de conhecê-lo e aprender com ele, um dos mais brilhantes repórteres e editores brasileiros de todos os tempos [...]".

Veja também texto da jornalista Ana Cristina C. Machado, que foi colaboradora do Versus. Quem quiser saber mais sobre a imprensa alternativa da década de 1970, recomendo o livro Jornalistas e revolucionáiros - Nos tempos da imprensa alternativa, de Bernardo Kucinski.

2 comentários:

  1. Também não lembro como você mencionou o Versus, mas que bom que a internet proporciona esse encontro: passado e futuro.

    Existe o site do Paulo Francis, não sei se existe do O Pasquim. Bom se tivesse.

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  2. Trabalhei na Versus no tempo do Marcão e Maquito, dois jornalistas gaúchos que a Convergência separou. Um ficou com o jornalismo. Outro seguiu com a ideologia e levou o jornal junto. Tem até meu nome entre os colaboradores. Boas lembranças desse tempo em SP.Abs/Flamínio

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