domingo, 3 de maio de 2009

Simulacro e poder

Acabo de ler Simulacro e poder - Uma análise da mídia, livro de Marilena Chauí, editado pela Fundação Perseu Abramo. Pela violência como alguns intelectuais criticam a mídia, sem um mínimo de flexibilidade para ver, pelo menos, um único ponto positivo, fico com a impressão que, se vivessem em 1450, teriam condenado como uma mal à humanidade a invenção de Gutenberg.

Um comentário:

  1. Tenho restrições ao trabalho da Marilena Chauí. Esse aí eu não li. Mas Um convite à filosofia, me decepcionou. Em nome da didática, a professora pratica reducionismo inacreditáveis, com o claro intuito de doutrinar o leitor (o alvo são jovens estudantes). A passagem sobre arte e engajamento é uma pérola que agradaria Stálin e Hitler (a estética a serviço de uma causa, etc e tal).

    Em relação a posição dela sobre a imprensa, fiquei cabreiro desde que ela a culpou pelo mensalão (epsódio que a historiadora da filosofia nega). Ela soltou uma carta dizendo que não leria mais jornais, que a imprensa burguesa era o fim do mundo, essas coisas. Ela não dizia isso quando criticava os adversários do partido dela em artigos na Folha de SP.

    E agora, lendo o seu relato, fico ainda mais desconfiado dela. É isso. Marilena apenas expressa aquela velho máxima: desgostosos com a mensagem, certos bravos atacam o mensageiro.

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